O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota, no início da tarde desta sexta-feira (20), sobre a Operação Janus da Polícia Federal, que tem como alvo Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho do petista. Lula afirmou que foi alvo de uma “devassa” por parte dos procuradores da República e que nada contra ele foi encontrado. “Há mais de um ano alguns procuradores da República no Distrito Federal tentam, sem nenhum resultado, apontar ilegalidades na conduta do ex-presidente Lula”, afirma nota assinada pelo Instituto Lula.
A nota diz ainda que a investigação foi aberta a partir de “ilações fantasiosas” e “transformou-se em verdadeira devassa sobre a contabilidade do Instituto Lula, da empresa LILS Palestras e sobre as contas do ex-presidente”. “Os procuradores vasculharam as viagens internacionais de Lula, quem o acompanhou, os hotéis em que se hospedou, com quem ele conversou no exterior”, diz o Instituto Lula.
De acordo com Lula, os procuradores não encontraram nenhum indício contra ele. “O resultado [da investigação] apenas comprova que Lula sempre atuou dentro da lei, em defesa do Brasil, como fazem ex-presidentes em todo o mundo.” A nota também acrescenta que o ex-presidente não foi alvo da operação. “Lula não é parte da operação policial desta manhã, nem poderia ser.”
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião