Lula, ex-presidente do Brasil| Foto:

Pinga-fogo

"Não dá mais para ter quatro anos da Dilma que o Brasil não aguenta. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso. É no Brasil inteiro."

Eduardo Campos, governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência da República.

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Depois de ser criticado por causa de uma declaração dada ao jornal italiano La Reppublica, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto) veio a público ontem para negar que tenha sugerido manter os índices de emprego às custas da inflação. "Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego", disse o ex-presidente. O Instituto Lula publicou ontem o áudio da entrevista. A gravação mostra que, ao contrário do publicado pelo jornal italiano, Lula criticou quem deseja menos empregos para que o país tenha uma inflação menor. "Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego", disse Lula, segundo o áudio publicado. O trecho da entrevista pode ser ouvido na página do Instituto Lula.

Reuniões liberadas

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O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou ontem um pedido de liminar do PSDB para multar a presidente Dilma Rousseff pelo encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integrantes do PT, no Palácio da Alvorada, quarta-feira da semana passada. O PSDB questionou o uso da residência oficial, em horário de expediente, para o que considerou uma reunião eleitoral.

Baixaria

Não são as milícias, muito menos os traficantes. Nem mesmo o financiamento irregular das campanhas, o chamado "caixa 2". Durante as eleições de outubro, a Procuradoria Geral Eleitoral vai se preocupar é com o ataque pessoal entre os candidatos. "Na campanha, deveria prevalecer o embate objetivo de ideias e perspectivas, mas infelizmente parece que os confrontos se concentram muito nos aspectos subjetivos, pessoais", afirmou o vice-procurador Eleitoral, Eugênio Aragão.

Rotina

Mais um round na briga entre governo e oposição na Assembleia do Paraná envolvendo a situação financeira do estado. Na tribuna, o líder do PT, deputado Tadeu Veneri, comentou sobre dois casos de presos provisórios que não foram levados para julgamento por que não havia carros disponíveis para fazer a escolta. Líder do governo, Ademar Traiano (PSDB) considerou a acusação um "factoide" e reclamou que o governo federal não pagou sua parte em um convênio para reforma do aeroporto de Cascavel.

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"Vítima da sociedade violenta"

Assaltada na noite de domingo, em Porto Alegre, a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) publicou em sua conta no Twitter que foi "mais uma vítima da sociedade violenta". Ela e o marido ficaram sob a mira de armas. Os ladrões levaram um automóvel Peugeot 3008, um computador e um celular. "Trago comigo uma tranquilidade... fui mais uma vítima de uma sociedade violenta que luto há 15 anos para mudar", escreveu ela.

Comitê

O PT alugou dois andares de um prédio comercial na região central de Brasília para abrigar parte da estrutura da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. O partido locou o térreo e o primeiro andar do Edifício Embassy Tower, que somam cerca de 1.800 metros quadrados, e iniciou uma reforma para dividir o espaço em cerca de 30 salas. O PT terá direito ainda a 14 vagas na garagem. No mercado imobiliário da capital federal, o aluguel de uma sala comercial no local varia entre R$ 700 (33 metros quadrados sem garagem) e R$ 2.800 (60 metros quadrados com uma vaga de garagem).

Colaborou: Chico Marés.

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