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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou seis viagens internacionais acompanhado pelo lobista da Odebrecht, Alexandrino Alencar, que foi preso recentemente na Operação Lava Jato, segundo a revista Época.

Além de viagens para Cuba e Guiné Equatorial, que já eram conhecidas, o petista também teve a companhia do executivo da Odebrecht em idas para Panamá, Portugal, uma viagem pela América do Sul, que incluiu Colômbia, Peru e Equador e outra pela África, passando por Angola e Gana.

A reportagem é baseada em um relatório da Polícia Federal com entradas e saídas de Lula e Alexandrino do Brasil entre 2011 e o início deste ano. As planilhas apontam os horários de entrada e saída, as aeronaves utilizadas e os donos das aeronaves.

Na viagem ao Panamá, Lula passou pelo sistema de migração da Polícia Federal às 7h07 do dia 21 de maio de 2011, seguido pelo lobista da Odebrecht quatro minutos depois. Os dois viajaram no mesmo avião, um jato executivo com o prefixo PR-WTR.

Os documentos mostram que diversas empresas ou seus donos pagaram as despesas das viagens internacionais do ex- presidente.

Além da Odebrecht, constam da lista Camargo Correa, Queiroz Galvão, Coteminas, Vale, os empresários Sérgio Habib (JAC Motors), José Seripieri Junior (Qualicorp), Jonas Barcellos (Brasif), Marcelo Henrique Limirio Gonçalves (Neo Química e Hypermarcas), e Walfrido dos Mares Guia Neto, ex-ministro do Turismo de Lula.

Em nota à revista, o Instituto Lula informa que “o ex-presidente já fez palestras para empresas nacionais e estrangeiras dos mais diversos setores (...) e, como é de praxe, as entidades promotoras se responsabilizam pelos custos de deslocamento e hospedagem”.

A nota diz ainda que “a maioria das viagens do ex-presidente não foram pagas pela Odebrecht”.

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