Ame-o ou deixe-o. A frase define o atual momento do político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a última rodada de pesquisa do Ibope, realizada entre os dias 17 e 21 de outubro. O levantamento mostra o petista na liderança, com 23% dos entrevistados afirmando que votariam com certeza em Lula – esse número era de 33% em maio de 2014. Na sequência aparecem Aécio Neves (PSDB) com 15%, Marina Silva (Rede), 11%, José Serra (PSDB), 8%, Geraldo Alckmin (PSDB), 7%, e, por fim, Ciro Gomes (PDT), com 4%. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Lula, porém, é o mias rejeitado entre os postulantes ao Planalto indicado pelo Ibope. 55% dos eleitores dizem categoricamente que não votariam no petista – esse índice era de 33% em maio de 2014. Logo em seguida entre os mais “odiados” estão Aécio (passou de 42% para 47% em um ano), Marina (de 31% para 50%), Serra (de 47% para 54% em dois anos). Alckmin e Ciro têm índices de rejeição iguais: 52% (não há comparativo anterior para os dois nomes).
Em relação à taxa de conhecimento dos possíveis candidatos, Ciro Gomes é o mais desconhecido, por 24% dos eleitores. Alckmin (19%), Aécio (9%), Marina (10%), Serra (11%) e Lula (2%) fecham a lista.
Vale ressaltar que um mesmo eleitor poderia dizer que votaria com certeza em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles. Por isso, as taxas não somam 100%.
Perfil
O nome de Lula tem maior aceitação na região Nordeste, onde 38% dos entrevistados dizem que votariam nele “com certeza”, e entre as camadas mais pobres da população – 36% dos que ganham até uma salário mínimo afirmam o mesmo.
A maior taxa de rejeição ao petista vem do Sul, onde 68% não cogitam votar no ex-presidente. Entre os mais ricos (acima de 5 salários mínimos), 66% não lhe dariam voto em hipótese alguma.
Aécio Neves tem no Norte e no Centro Oeste seus principais redutos de eleitores fieis (18% dos entrevistados somados das duas regiões). Sua maior rejeição é no Nordeste, onde 51% dos entrevistados não votariam nele de jeito nenhum.
No critério econômico, seus números são mais homogêneos que os de Lula: 15% dos que ganham mais do que cinco salários mínimos o apoiam com certeza, enquanto 14% da faixa de até um salário dizem o mesmo. Da mesma forma, 49% dos mais ricos o rejeitam, mesma proporção da faixa de menor renda.
O Ibope fez a pesquisa por conta própria. Para realizá-la, entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 17 e 21 de outubro.
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