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No primeiro dia da visita à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou para alunos e professores da Universidade de Sorbonne, por mais de meia hora, sobre o papel do Brasil no cenário internacional. A universidade promove, desde ontem, o Colóquio Brasil: Ator Global.

Lula citou os esforços do governo na construção de um comércio internacional mais justo e no combate à fome e à pobreza mundiais. Ele destacou que essa não é uma responsabilidade apenas do Brasil, mas de todas as nações. "O problema da fome e do subdesenvolvimento não será resolvido apenas pelas forças de mercado", ressaltou.

Para o presidente, os subsídios agrícolas, concedidos em especial pelas nações mais ricas, são um dos fatores que permite a perpetuação da fome no mundo. "Não é humano e racional que uma vaca tenha um subsídio superior à renda individual de centenas de milhões de homens e mulheres espalhados pelo mundo", disse.

De acordo com Lula, estudo do Banco Mundial constatou que a liberalização do comércio agrícola significaria um faturamento extra global de US$ 200 bilhões, que poderia retirar mais de 500 milhões de pessoas da linha de pobreza.

"O Brasil quer que sua voz seja cada vez mais ouvida no plano internacional, mas queremos também ouvir as vozes de outros países para identificar interesses comuns, intensificar o diálogo e a cooperação", acrescentou.

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