Uma briga de egos provocada pela mudança da Presidência da República do Palácio do Planalto para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) forçou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reservar salas no novo local de trabalho para todos os ministros que despacham atualmente perto do seu gabinete. O Planalto passará, a partir da próxima semana, pela primeira reforma estrutural desde a inauguração em 1960.
A princípio, Lula manifestou que gostaria de trabalhar no CCBB apenas com o seu núcleo mais próximo, formado pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pelo chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, e pelos assessores Clara Ant e César Alvarez. Mas ninguém quis ficar longe do presidente. Luiz Dulci, ministro da Secretaria-Geral, despacharia com sua equipe no Palácio do Buriti, prédio do governo do Distrito Federal, a 10 quilômetros do CCBB. De tanto reclamar, conseguiu sala no centro cultural, mais perto de Lula.
A secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, contará com uma sala ampla. O mesmo aconteceu com o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. A assessora especial Myrian Belquior e o assessor de Assuntos Internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia, também asseguraram salas próximas a Lula. Os generais Jorge Armando Félix, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Marco Edson Gonçalves Dias, chefe da segurança de Lula, garantiram salas no CCBB. O único ministro do grupo palaciano que não irá despachar todos os dias no prédio será José Múcio, das Relações Institucionais.
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