Atualizada no dia 13/06, às 18h35
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém sua vantagem sobre o candidato tucano, Geraldo Alckmin, na corrida presidencial deste ano, mostrou nesta terça-feira uma pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assim como já tinha sido mostrado por outra pesquisa Ibope há menos de duas semanas, esta em parceria com a TV Globo, a saída de Anthony Garotinho da disputa presidencial favoreceu Lula.
Na série da CNI, as intenções de voto de Lula cresceram cinco pontos de março para junho, enquanto a estabilidade continua marcando a candidatura de Alckmin, que permanece na casa dos 19%. Pela sondagem, Lula tem hoje 48% das intenções de voto no quadro em que o PMDB não tem candidato a presidente, seguido por Alckmin, com 19% e pela senadora Heloisa Helena (PSOL), com 6%. Enéas Carneiro (SP), do Prona, teria 2%; e Cristovam Buarque, do PDT, chegaria a 1%. José Maria Eymael, do PSDC, teria 0%. O percentual de votos nulos ou em branco seria de 12%, assim como os indecisos. Se as eleições fossem hoje, o presidente seria reeleito no primeiro turno.
Em março, quando Garotinho ainda estava no páreo, Lula tinha 43% das intenções de voto, Alckmin os mesmos 19% e o peemedebista 14%. Heloísa Helena, por sua vez, tinha 5%. O percentual de brancos e nulos somava 11%. E indecisos eram 8%.
Nesta pesquisa de maio, num cenário que inclui um candidato peemedebista, o senador Pedro Simon (RS), Lula teria 48% das intenções de voto, enquanto Alckmin teria 18%. Heloísa Helena (5%); Enéas e Pedro Simon (2%); Cristovam e Eymael (1%). Brancos e nulos chegam a 12%, indecisos também.
Em uma simulação de segundo turno, Lula venceria com 53%, contra 29% de Alckmin. O presidente cresceu 4 pontos em relação a março, quando tinha 49%. Já o candidato tucano tinha 31% das intenções de voto na primeira pesquisa. Se o segundo turno fosse disputado com Heloísa Helena, Lula dispararia com 57%, contra 21% da candidata do PSOL.
Na nova pesquisa, Lula, que ainda não anunciou publicamente sua candidatura, é o nome com menor índice de rejeição, com 28%, enquanto a de Alckmin é de 34%. No mesmo quesito, Heloísa Helena tem 36%; Cristóvam, 29%; e José Maria Eymael e Pedro Simon, 35% cada. Enéas é o que apresenta o maior índice de rejeição, com 60%.
A avaliação do governo federal voltou a apresentar crescimento expressivo em junho. O percentual de entrevistados que considera ótimo ou bom subiu para 44%, contra 38% em março. A avaliação regular caiu de 39% para 36%. Para 19%, o governo é ruim ou péssimo, contra 22% em março.
De acordo com a CNI/Ibope, o percentual dos que avaliam o governo como ótimo ou bom voltou ao patamar de junho de 2003, primeiro semestre da gestão de Lula.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados quais deveriam ser as prioridades do governo do próximo presidente. Para 53%, é a geração de emprego. Investimento em saúde e educação (40%); Combate ao crime organizado e violência (32%), contra 24% em março. Segundo a pesquisa, o crescimento se deve à recente onda de ataques do PCC em São Paulo. Distribuição de benefícios à população carente, como Bolsa Família, (18%); Combate à corrupção (18%).
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 143 municípios, entre os dias 5 e 7 de junho.
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