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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deverá mais participar de ato em defesa da reforma política e do financiamento público de campanha que será realizado terça-feira em Brasília. Segundo a assessoria de Lula, ele não viajará a Brasília por problemas de agenda e por ter vindo de uma viagem cansativa a quatro países - Estados Unidos, França, Polônia e Reino Unido - da qual chegou sábado.

A presença de Lula havia sido anunciada pelo relator da reforma política, o deputado Henrique Fontana (PT-RS). Na noite desta segunda-feira (3), ele ainda alimentava esperanças de que Lula poderia mudar de ideia e participar do evento. Fontana acredita que o ex-presidente pode ajudar no convencimento da importância da adoção do financiamento público.

Apesar da ausência do que seria a principal estrela do evento, o ato está mantido, com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras entidades da sociedade civil. O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, também deve comparecer. Além dele, foram convidados os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e de Pernambuco, Eduardo Campos.

Entre as mudanças feitas por Fontana no texto da reforma política nestes últimos dias está a possibilidade de votação em segundo turno em cidades com mais de 100 mil eleitores. Hoje a lei prevê segundo turno apenas em cidades acima de 200 mil eleitores. Fontana também permite que uma pessoa que deseja se candidatar possa se filiar seis meses antes da eleição.

Segundo ele, a regra vale apenas para a primeira filiação e não para o político que vai trocar de legenda. O relator disse que não incluiu no texto a possibilidade da chamada janela da infidelidade, prazo para que o político possa trocar de legenda para concorrer às eleições sem perder o mandato.

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