O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu apoio da Alemanha para a retomada da Rodada de Doha. Num comunicado conjunto com o presidente alemão, Horst Köhler, Lula disse que depois de se reunir com o presidente americano George W. Bush, nesta quinta-feira, irá telefonar à primeira-ministra alemã, Angela Merck, para tratar do assunto. Lula disse que pretende participar da reunião ampliada do G-8, em junho, na Alemanha.
- Depois de conversar com Bush ligarei para Angela Merck para construirmos uma nova engenharia comercial para que possamos anunciar ao mundo em três semanas que os países mais pobres terão uma chance de se desenvolver - afirmou Lula.
O presidente brasileiro disse que "está na hora de uma decisão política".
- Queremos que a União Européia flexibilize o mercado agrícola para os países mais pobres - pediu Lula, observando que os subsídios que os americanos dão aos seus produtos "são muito importantes" para eles, "mas nefastos" para os demais países.
Lula destacou o programa brasileiro de biocombustível e disse que a Alemanha pode ser parceira do Brasil nesse segmento. Além disso, o presidente fez questão de enfatizar que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderá significar novas oportunidades de negócios para os alemães.
- Precisamos diversificar o perfil de comércio entre os dois países - afirmou.
O presidente alemão, por sua vez, também frisou que o tema principal da conversa entre os dois foi mesmo o comércio mundial.
- É um tema-chave pela situação em que nos encontramos - classificou ele.
- O Brasil está consciente de que na Rodada de Doha cada um tem de dar um passo para frente. Estou otimista que vamos conseguir levar esta negociação a bom termo.
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