Em reunião da coordenação da pré-campanha reeleitoral na segunda-feira (2), no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou sua sucessora, Dilma Rousseff, a estar presente em todas as convenções dos partidos aliados. Os eventos que definirão os apoios das legendas governistas serão inaugurados na semana que vem e ocorrem até o fim do mês.

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Dilma já confirmou presença na convenção do PMDB, principal partido aliado e que indicou e manterá o candidato a vice-presidente, Michel Temer, na chapa petista. O encontro está marcado para o dia 10 de junho. Além de Dilma e Lula, estavam presentes ao jantar no Alvorada o presidente do PT, Rui Falcão, o marqueteiro João Santana e os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, além do ex-ministro Franklin Martins.

Alguns partidos aliados ensaiaram uma rebelião nas últimas semanas, insinuando que poderiam aderir a candidaturas da oposição, como a do senador tucano Aécio Neves. A entrada de Lula nas negociações pacificou os ânimos dos aliados.

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Inaugurações

Mesmo na Copa, Dilma vai inaugurar, uma vez por semana, ao menos uma grande obra de mobilidade urbana em diversas cidades do País - ela tem até 5 de julho, um dia antes da data oficial do início da campanha eleitoral, para fazer isso. Essa será uma das estratégias desenhadas na reunião.

O objetivo de continuar inaugurando "importantes obras de infraestrutura" é mostrar para a população que os investimentos que foram feitos pelo governo federal nas cidades "não são apenas um legado para a Copa do Mundo", mas para a população em geral, principalmente depois do encerramento dos jogos do Mundial.

Divisão de trabalhoDilma e Lula continuarão a dividir palanques pelo País, pelo menos uma vez por semana. Mas, em alguns casos, vão se separar para percorrer vários Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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