Luiz Inácio Lula da Silva é candidato natural do PT para a eleição presidencial de 2018.| Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Embora o campo majoritário do PT esteja apostando na candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva em 2018, o petista ainda não tem o amparo imediato de siglas da centro-esquerda na corrida ao Planalto.

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Sob o comando da deputada federal Luciana Santos (PE), o PCdoB, que permaneceu ao lado de Dilma Rousseff até o último suspiro da “era petista”, já indicou que vai estudar a possibilidade de candidatura própria para o Executivo.

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Paralelamente, a ideia da sigla em 2018 é garantir a reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino, e a ampliação da bancada de parlamentares na Câmara dos Deputados.

Postura semelhante tem o dividido PSB, que alega se preparar para “para ser alternativa em 2018”. “A população está esperando o surgimento de novas lideranças”, nas palavras do presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira.

Na última disputa, em 2014, o PSB já havia rompido com a então presidente da República, Dilma Rousseff, lançando o nome de Eduardo Campos como uma terceira possibilidade ante a polarização entre PT e PSDB.

Morto em um acidente aéreo durante a campanha eleitoral, Campos foi substituído na disputa por Marina Silva, que no próximo ano deve novamente sair candidata, agora pela sua Rede Sustentabilidade.

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Já o PDT também não vê o ex-presidente Lula como o representante da centro-esquerda no próximo pleito. Assim como Marina Silva, Ciro Gomes está na lista dos nomes já consolidados para enfrentar as urnas.

Na esteira do processo de impeachment de Dilma Rousseff e diante do fracasso nas urnas de 2016, uma parte minoritária dos petistas deseja o retorno do PT à esquerda, inclusive abrindo mão da cabeça de chapa em 2018, em apoio a um nome de outra legenda.

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A chamada “frente de esquerda”, contudo, só deve ser viabilizada na hipótese de o ex-presidente Lula desistir da sua pré-candidatura.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na terça-feira (3), que a candidatura de seu partido hoje, via Ciro Gomes, é “a mais viável” entre partidos de centro-esquerda e que espera contar com o apoio do PT e também do PSB.

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Lupi disse ainda que duvida da consolidação da candidatura do ex-presidente Lula, que é réu na Lava Jato. “Ele apresenta a candidatura como autodefesa no processo. Ele já está na história como o maior presidente do Brasil no campo social. Ele vai destruir isso a troco de quê?”, declarou o pedetista ao jornal.