O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que não deixará uma herança maldita a seu sucessor. Ele prometeu conduzir a economia com sobriedade e garantiu que o controle da inflação continuará como agenda "sagrada" em seu governo.
"Eu não vou deixar dívida para meu sucessor", disse Lula durante a primeira reunião ministerial com sua nova equipe, segundo relatou a jornalistas o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins.
"Sempre que (a economia) melhora um pouco aparecem pessoas dizendo que está na hora de gastar. Eu não vou fazer isso", acrescentou o presidente.
Lula lembrou do rigoroso ajuste fiscal em 2003, quando o governo tomou a decisão arriscada de gastar o capital político das eleições de 2002 para sanear as contas públicas.
"O tempo nos mostrou que valeu a pena", disse.
A situação econômica do Brasil em 2010 já faz parte da agenda política e eleitoral dos partidos de oposição, especialmente PFL e PSDB. Ambos pretendem lançar candidato ao Palácio do Planalto, mas ainda tentam construir um discurso que tire votos do governo. Essas legendas temem, no entanto, que se o presidente Lula fizer um bom mandato, será um cabo eleitoral importante na sucessão.
Durante a reunião ministerial desta segunda-feira, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, pediu mais sintonia entre os ministros e os parlamentares. Segundo ele, é preciso uma relação mais estreita com o Congresso para afinar as relações políticas e racionalizar as emendas do Congresso ao Orçamento dentro da proposta estratégica de cada pasta.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião