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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a prometer ontem que vai "olhar com muito carinho" a questão da queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). "Sei que vocês (prefeitos) estão comendo o pão que o diabo amassou por causa disso, mas quero deixar claro que para nós (governo federal) não adianta que os municípios estejam mal", afirmou."Não podemos permitir que as prefeituras sejam penalizadas. Ou todos estamos bem ou não somos uma família. Não dá para uns comerem um banquete enquanto outros não têm o que comer."

De acordo com o presidente, foi convocada uma reunião para tentar resolver o problema do repasse de verbas para as prefeituras. "Isso é culpa dessa crise, que não começou aqui, chegou por último aqui e vamos ver como sair dela", disse.

Ontem, o governo federal anunciou uma medida que pode beneficiar os municípios: prometeu aos representantes dos partidos que integram o Conselho Político que vai liberar, a partir da semana que vem, R$ 1,6 bilhão das emendas individuais dos parlamentares feitas ao Orçamento da União. Como a maioria das emendas dos deputados e senadores é destinada a prefeituras dos municípios da base de apoio dos parlamentares, várias cidades serão beneficiadas.

O anúncio foi feito depois da reunião do Conselho Político do governo, com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. "Apresentei uma relação de projetos que estão prontos nos ministérios, que dá em torno de R$ 1,6 bilhão. O ministro Paulo Bernardo ficou de estabelecer ainda nesta semana um cronograma de liberação para que os municípios brasileiros comecem a ser atendidos", disse José Múcio.

Um dia antes, na terça-feira, o governo havia publicado no Diário Oficial da União outra medida para aliviar o caixa das prefeituras: o decreto que autoriza o parcelamento de dívidas dos municípios com o INSS entre 5 e 20 anos, dependendo das circunstâncias do débito.

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