O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, que o PT "precisa" consolidar uma aliança nacional com o PMDB para 2010. Ele acrescentou que tem "clareza" de que o processo de união dos partidos está "muito próximo". "Isso é um processo, é que nem casamento. Se o noivo é precipitado, ele vai de forma muito afoita para tentar conquistar, mas pode quebrar a cara e perder.
Lula fez as declarações ao lado do governador peemedebista de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, na inauguração do Trem do Pantanal, uma linha turística que vai ligar a capital ao interior do Estado. Lula reconheceu que existe entre os sul-mato-grossenses um trabalho de consolidação da aliança, mas reconheceu que há divergências em outras regiões do País. "Nem sempre a gente vai conseguir fazer com que tudo aconteça com perfeição nos 27 Estados da federação", disse. O presidente deu como exemplo Pernambuco, em que PMDB e PT são fortes rivais. Disse que a aliança lá é "impossível".
PAC até 2014
Ao comentar a queda de investimentos em ferrovias no Brasil, Lula apontou que a "doença grave" do País é a falta de continuidade na gestão de projetos públicos. Para sanar o problema, o presidente avisou que vai preparar um novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para o período entre 2010 e 2014.
"Quero que qualquer governante que vier depois de mim encontre na prateleira do Planejamento um conjunto de projetos", explicou Lula. Segundo ele, o PAC acaba com a descontinuidade. "Cada um quer ter sua fotografia colada em sua própria obra. O PAC desmonta isso", afirmou.
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