O ex-presidente Lula voltou a falar na possibilidade de ser candidato à Presidência da República em 2018. Em ato na Avenida Paulista organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, integradas por movimento sociais, Lula criticou o que chamou de vazamentos seletivos das investigações da Operação Lava Jato e disse que não perdoa os áudios divulgados com conversas suas.
“Quanto mais provocarem, mais eu corro o risco de ser candidato a presidente”, afirmou Lula.
O ex-presidente se mostrou incomodado com as críticas feitas ao PT, afirmando que o partido tem sido chamado de organização criminosa devido às denúncias da Operação Lava Jato.
“Eu estou de saco cheio de dizerem que o dinheiro que financia as campanhas do PT é dinheiro sujo. Só faltam falar que o dinheiro que financia os tucanos é da Sacristia da Catedral da Sé”, disse.
Durante o discurso, Lula criticou as atitudes que o presidente interino Michel Temer vem tomando. O ex-presidente chamou as mudanças realizadas por Temer de “golpe dentro do golpe”, afirmando que o presidente não tem legitimidade para colocar em prática outro programa de governo. Segundo Lula, Temer não age como um presidente interino e lembrou que o presidente é advogado constitucionalista e, de acordo com o petista, sabe que não agiu corretamente. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, e a redução de ministérios foram criticados pelo ex-presidente.
“Eles têm medo das coisas públicas, dos bancos públicos e das empresas públicas porque eles não sabem governar, só sabem privatizar e para privatizar não precisa ter governo”, disse.
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