O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo apuração do G1, já começou a discutir com alguns poucos colaboradores a estratégia para montagem da equipe ministerial do segundo mandato. Lula ainda não falou em nomes, mas estabeleceu princípios.
O presidente vai delegar à ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, a tarefa de conduzir o pedido de demissão coletiva de todos os ministros, nos primeiros dias de dezembro. Logo após esse ato, ele quer anunciar novos nomes até meados do próximo mês.
Algumas premissas já foram estabelecidas: o número de ministérios será reduzido. O PT perderá espaço para os partidos aliados, principalmente o PMDB. A participação efetiva dos peemedebistas vai depender do apoio partidário em bloco. O presidente não quer dividir o governo com apenas parte do PMDB e ter a outra parte como oposição, como ocorreu no primeiro mandato.
Lula também não pretende repetir a compensação de aliados derrotados na última eleição. Considera que já pagou essa conta aos companheiros na montagem da equipe original do seu governo, em 2003.
O G1 apurou que o presidente pretende ser pragmático na escolha do ministério. Os escolhidos podem até ser políticos, mas com capacidade executiva. Lula também manterá a área econômica fora das barganhas partidárias, para que possa continuar conduzindo o processo de estabilização com crescimento, sem ingerências políticas.
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