O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta quarta-feira (3) a primeira-dama argentina, Cristina Kirchner, favorita nas pesquisas para as eleições presidenciais na Argentina, que acontecem no próximo dia 28. Cristina também se encontra com empresários brasileiros.
Segundo a agenda do presidente, o encontro estava marcado para as 12h30, mas até 12h50 Cristina Kirchner ainda não havia chegado no Palácio da Alvorada, onde os dois devem almoçar.
A primeira-dama estará acompanhada do ministro da Economia argentino, Miguel Peirano, e do chanceler Jorge Taiana, e afirmou que manterá uma reunião com "agenda aberta" com Lula.
Depois da audiência com Lula, Cristina Kirchner se reunirá com cerca de dez diretores de empresas brasileiras com negócios na Argentina, entre elas a Petrobras, o grupo Camargo Corrêa, o banco Itaú e a cervejaria AmBev.
Os analistas políticos e fontes empresariais acreditam que os empresários brasileiros indagarão sobre os planos de Cristina caso ela chegue ao governo, no momento em que estudam novos investimentos na Argentina.
A Petrobras é uma das companhias interessadas em comprar ativos na venda de Esso na América do Sul, enquanto o Governo de Néstor Kirchner quer fortalecer a estatal Energia Argentina (Enarsa) no mercado nacional, onde a companhia petrolífera americana tem uma grande refinaria e uma cadeia de postos de gasolina.
O grupo Camargo Corrêa controla a fábrica de cimentos Loma Negra, a maior da Argentina, enquanto a AmBev - com participação de capital belga - é a dona da Quinsa, firma que lidera o mercado local das cervejas.
A visita a Brasília, de menos de um dia de duração, é a última ao exterior de Cristina Kirchner, que nos últimos meses realizou viagens à Espanha, México, Áustria, Alemanha e EUA.
Faltando três semanas para as eleições, todas as pesquisas mostram a vitória da esposa de Néstor Kirchner com mais de 40% dos votos e uma diferença superior aos dez pontos percentuais sobre o segundo, requisito constitucional para a escolha do presidente no primeiro turno.
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