O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (31), em referência às eleições deste ano, que quem quiser derrotá-lo terá de trabalhar mais do que ele. "Tem de trabalhar que nem um desgraçado, e quem quiser me derrotar, vai ter de trabalhar mais do que eu", disse. Sem citar nomes, o presidente afirmou que quem dorme até as 10 horas e busca apoio de formadores de opinião pública "terá de pôr o pé no barro para me derrotar".
No discurso de despedida de ministros que deixam seus cargos, Lula fez referência ao racionamento de energia que ocorreu em 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso. "Quantas aves de mau agouro torceram para faltar energia para o nosso governo ter o mesmo apagão que aconteceu em 2001. Mas vamos terminar o governo sem o apagão desejado."
Ao falar do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, Lula afirmou que a atuação dele à frente da pasta "foi uma grata surpresa". O presidente reconheceu que estranhou quando o PMDB propôs o nome de Lobão. Segundo ele, sua reação na época foi: "Quem? Aquele que era do PFL?" Entretanto, Lula contou que teve orgulho de ter o peemedebista em sua equipe.
O presidente voltou a fazer críticas à imprensa. "Embora parece que não, leio muito jornal. E me deleito com a distância entre o que vejo e o que leio."