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Brasília - Durante oito anos o ex-presidente Lula conseguiu controlar quase sempre a agenda do Legislativo, mas não conseguiu usar a força para aprovar um projeto encaminhado pelo Executivo em 2009 para transformar em crimes hediondos as práticas de peculato, concussão, corrupção ativa e passiva. A proposta acabou apensada ao Projeto de Lei 3.760/2004, do deputado Wilson Santos (PSDB-MT), e espera há um ano e nove meses para ser apreciada pelo plenário da Câmara.

Lula apresentou a proposição no Dia Internacional Contra a Corrupção (9 de dezembro), no auge das denúncias do mensalão do DEM no Distrito Federal.

Na época, disse que intenção era atenuar a sensação de impunidade que atingia o cidadão brasileiro. "Isso ocorre porque ele [brasileiro] percebe que o cara que rouba um pãozinho vai preso e um cara que rouba 1 milhão não vai preso. E isso está muito forte na cabeça das pessoas", afirmou.

As quatro modalidades de crimes citadas no projeto já estão previstas no Código Penal. As penas para elas variam de um a 12 anos, além de multa. Caso sejam transformas em hediondas, passam a ser inafiançáveis e sem possibilidade de anistia.

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