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Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só vá começar a despachar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a menos de 10 quilômetros da Praça dos Três Poderes, depois de sua volta da viagem aos Estados Unidos, marcada para o período de 13 a 16 deste mês, mudança do local de trabalho, já começou.

Desde sexta-feira (6), servidores da Presidência da República retiram móveis e desocupam as salas do prédio principal, que passará pela sua primeira reforma geral desde desde a inauguração em 1960. Serão restaurados sistemas de ar-condicionado, elétrico, predial e sanitário.

As obras, que começam nos próximos dias, devem terminar em abril de 2010, no aniversário de 50 anos da capital federal e o custo está estimado em mais de R$ 90 milhões.

O presidente visitou na quinta-feira (5) o novo gabinete e pareceu ter gostado do que viu, segundo relato de assessores. O presidente não fez pedidos, mas pelo menos uma alteração terá de ser feita no local: as janelas serão reforçadas para a garantir a segurança de Lula.

Os assessores mais próximos e ministros acompanharão o presidente. Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil; Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social; Gilberto Carvalho, chefe de gabinete; e Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais e Jorge Armando Felix, do Gabinete de Segurança Institucional, terão salas permanentes para reuniões diárias, conforme assessores.

A primeira-dama, Marisa Letícia, também terá um escritório reservado, assim como tem no Planalto. Ao todo, a estrutura da Presidência da República ocupará três andares do CCBB.

Já José Múcio Monteiro, de Relações Institucionais, irá para o anexo do Ministério das Relações Exteriores. O vice-presidente José Alencar permanecerá no anexo do Planalto, já que apenas a sede passará pela reforma.

O projeto arquitetônico da reforma ficará a cargo de Oscar Niemeyer. No último dia 3, a licitação para contratar a empresa que executará a reforma foi cancelada para que fosse aberta nova concorrência, depois de ajustes técnicos no edital. Mesmo com a alteração o cronograma para as obras foi mantido já que, segundo a Casa Civil, a nova concorrência deve sair ainda na próxima semana.

Durante a reforma, a visitação pública ao Planalto ficará suspensa nos finais de semana. A medida já começa a valer a partir de hoje (7). Enquanto durarem as obras, erão organizadas apenas visitas para escolas públicas e particulares em dias úteis, com roteiro diferenciado do habitual.

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