Além da condução coercitiva para prestar depoimento nesta sexta-feira (4) na 24ª fase da Operação Lava Jato, o ex-presidente Lula também deve depor no próximo dia 14 de março.
Desta vez, porém, Lula será ouvido como testemunha de defesa do pecuarista José Carlos Bumlai, na ação que ele responde na 13ª Vara Federal de Curitiba. Nesta sexta, a oitiva foi como investigado.
O depoimento de Lula deve ser prestado em São Paulo e será transmitido por videoconferência a Curitiba, onde ocorrerá audiência da ação penal, conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro.
Durante a audiência, Lula deve ser interrogado por Moro, pelo Ministério Público e pelos advogados. Como o processo é público, o vídeo do seu depoimento deve ser divulgado na internet logo depois.
Neste caso, o depoimento com data marcada previamente contraria o argumento usado pelo juiz Sérgio Moro para autorizar nesta sexta a condução coercitiva: de que o aviso prévio, no caso da oitiva à Polícia Federal, poderia provocar tumultos e confusão entre manifestantes.
Bumlai atualmente se encontra preso preventivamente em Curitiba e foi denunciado sob acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, por suspeita de ter participado do esquema de corrupção na Petrobras e de ter repassado dinheiro ao PT.
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