O ministro do Trabalho Carlos Lupi minimizou neste sábado (01) comentários de que a "faxina" promovida pela presidente Dilma Rousseff em ministérios de seu governo pudesse atingir a pasta. A possibilidade, cogitada por assessores do governo no momento mais turbulento envolvendo investigações no ministério dos Transportes, seria defendida por algumas pessoas que desejam a queda de Lupi, segundo análise do próprio ministro.

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"Àqueles que desejam (queda), falo sempre uma coisa. Eu sou cana de canavial, que é uma planta que você queima, corta, e ela brota. Sabe por quê? Porque ela tem raiz profunda. Ela busca a água", disse. "Para me cortarem e para me queimarem, muitos podem (tentar) fazer. Mas não vão conseguir", complementou.

O ministro destacou que está na política há 35 anos e que nunca teve o nome envolvido em irregularidades. "Não existe um fato que envolva Carlos Lupi com coisa errada", ressaltou.

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Lupi tem sido alvo de uma série de acusações por parte da oposição. Na terça-feira passada, o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP) entrou com duas representações, uma na Procuradoria Geral da República e outra no Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF), contra Lupi. A oposição pede que seja feito um pente-fino nos órgãos de investigação a respeito de um possível aparelhamento do Ministério do Trabalho.