Entrevista com José Lúcio Glomb, novo presidente da OAB no Paraná.
Quais serão os próximos passos até a posse em 2010?
Esse será um período de obter as informações necessárias sobre a entidade e de entrosamento com quem vai sair. Não penso em assumir para atrapalhar. Vou dar continuidade ao ótimo trabalho que vem sendo feito pelo doutor Alberto (de Paula Machado, atual presidente). Como conselheiro da atual administração, conheço os pensamentos e atitudes da Ordem e posso garantir que estamos afinados com a OAB. As coisas serão feitas sem atropelo.
Quais são as principais metas para os próximos três anos?
A Justiça comum precisa de mais recursos, principalmente a de primeiro grau. Sabemos que os problemas não irão se resolver de imediato, mas trabalharemos nesse sentido. Também lutaremos para trazer um Tribunal Regional Federal (TRF) para o Paraná. O estado tem varas, juízes e processos em quantidade que não justificam a subordinação ao Rio Grande do Sul (onde está localizado o TRF que atende o Sul do país). Um tribunal para o Paraná e Mato Grosso do Sul propiciaria um atendimento muito melhor à população. Mas é claro que isso dependerá de uma articulação política e da boa vontade de nossos representantes. Por isso também precisaremos do apoio de outros setores da sociedade.
Como se dará a relação com os advogados da chapa derrotada?
Não somos um grupo hermeticamente fechado. Afinal a Ordem é de todos os advogados. Trabalhamos de maneira séria, honesta e equilibrada e continuaremos agindo dessa maneira. Garanto que não haverá questão de revanchismo. Boas pessoas sempre podem ser aproveitadas, mas aqueles que se excederam um pouco, naturalmente, teremos que avaliar.
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