A manicure Luciane Chaves, de 46 anos, mãe da menina de 7 anos N.C.S, que, junto com colegas de escola, ingeriu veneno pensando que fosse bala, afirmou, em entrevista ao G1, ter colocado por acidente o veneno na mochila da filha. Luciane diz que confundiu o veneno com um material de escola, comprado há alguns dias. "Foi uma fatalidade muito grande", afirma. "Achei era glitter."
Na tarde de quarta-feira (7), N.C.S distribuiu às amigas da escola municipal em que estuda, no Recreio Internacional, em Ribeirão Preto, a 314 km de São Paulo, o veneno de rato conhecido como "chumbinho", pensando se tratar de um doce. Seis crianças foram internadas no Hospital das Clínicas da cidade. Cinco delas tiveram alta na noite do mesmo dia, e uma segue em observação no hospital.
"A coisa não teve conseqüências piores porque houve pronta atitude do pessoal da escola", aponta o delegado Carlos Alberto Gasparetti, que investiga o caso. Segundo ele, assim que soube que as crianças haviam ingerido "chumbinho", a professora as levou ao banheiro para fazê-las vomitar e expelir o veneno.
Ainda muito abalada com o episódio, Luciane conta que a filha já teve alta foi levada para casa de amigos. Segundo a manicure, a menina se sente "muito culpada" pelo aconteceu, mas foi a própria mãe que acabou colocando o veneno na mochila da criança depois de confundi-lo com um tipo de pó brilhante usado na escola.
"Eu tinha comprado material escolar para ela uns dias antes", conta. Luciane lembra que preparava a mochila da filha perto do marido, o pedreiro Milton Pereira dos Santos Filho, de 40 anos, que consertava uma bicicleta, quando viu o embrulho do veneno e o colocou entre os outros objetos. "O saquinho estava dentro da caixa de ferramentas. Nem ele (o marido) lembrava que tinha isso", afirma.
Apesar de N.C.S já ter saído do hospital, Luciane e o marido seguem apreensivos. "Ainda tem uma coleguinha dela internada lá. Espero que dê tudo certo", diz.
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