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Os pais de João Hélio, que foi morto após ser arrastado por 7 quilômetros pelas ruas do Rio de Janeiro, chegaram ao Juizado da Infância e da Juventude, no Centro do Rio onde prestarão esclarecimentos no inquérito policial.

Três testemunhas da acusação serão ouvidas pela juíza Adriana Angelim, entre elas, a mãe do menino. O delegado-titular da 30ª DP (Marechal Hermes), Hércules Pires do Nascimento, responsável pelas investigações também vai estar presente.

Em depoimento na 2ª Vara da Infância e da Juventude, no dia 15 de fevereiro, o menor de 16 anos confessou sua participação no crime e inocentou o irmão Carlos Eduardo Toledo Lima. O adolescente contou ainda que praticou outro roubo de carro, cerca de duas semanas antes da morte de João Hélio.

A medida sócio-educativa para o adolescente deve ser divulgada até o final de março. A pena máxima é de três anos de internação. Além do menor, Diego Nascimento da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima, Carlos Roberto da Silva e Tiago Abreu Matos também são acusados de participação no crime.

O crime bárbaro, que chocou o país, aconteceu em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio. Após assalto, João Hélio ficou preso no cinto de segurança do carro da mãe e, durante a fuga dos suspeitos, foi arrastado por cerca de 7 quilômetros pelas ruas da região.

Depoimentos não serão divulgados

Os acusados de participar do crime que matou o menino de 6 anos prestaram depoimento na última sexta-feira (2), na 1ª Vara Criminal de Madureira, no subúrbio do Rio.

O Tribunal da Justiça afirmou que não vai divulgar os depoimentos. A juíza Angélica dos Santos Costa, da 1ª Vara, pediu que a imprensa não fosse comunicada para não atrapalhar os trabalhos.

Ela disse que recebeu a denúncia do Ministério Público contra os réus, no dia 27 de fevereiro. Eles vão responder pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e quadrilha armada em concurso material, na forma do artigo 9º da Lei de Crimes Hediondos.

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