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A auxiliar administrativa Izilda de Fátima Pereira de Araújo, de 38 anos, só ficou sabendo pela tevê, que seu filho Mateus Pereira, de 8 anos, havia sido atacado por uma cobra sucuri de quase 5 m e 35 kg, na tarde da última quarta. Assim que soube do ocorrido, ela viajou para Cosmorama, interior de São Paulo, às pressas para reencontrar o menino. Ela mora no bairro Jardim Planalto, na zona leste de São Paulo.

- Quando vi a reportagem não acreditei. Até chamei meu marido e disse: olha lá. É o Mateus. Levei um grande susto e imediatamente liguei para os meus pais e dei uma bronca neles - relatou Izilda.

Na quarta, enquanto nadava em um córrego da propriedade rural da família, em Cosmorama, a 500 km da capital, Mateus foi atacado pela sucuri, que se enrolou em seu corpo, imobilizando-o. Ele, que passa férias na propriedade, foi salvo pelo o avô, o metalúrgico aposentado Joaquim Pereira, de 66. Por mais de 30 minutos, o aposentado lutou contra a cobra e a matou com pedradas e golpes de facão.

- Meus pais não me falaram nada antes, com medo de eu ficar assustada. Aí fiquei mais nervosa ainda quando soube de toda história pela tevê. Mas entendo a decisão deles. Eles quiseram me poupar e disseram que iriam me avisar sobre o incidente no dia seguinte - disse a mãe

- Na verdade só fui me acalmar quando o abracei (Mateus). Mas esta viagem (de São Paulo para Cosmorama) foi uma das mais longas de toda minha vida. Não via a hora de ver meu filho - afirmou Izilda, também mãe de Grabriele, de 13 anos.

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