O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), ameaçou impedir que os jornalistas acompanhassem a votação do processo de cassação de Jaqueline Roriz (PMN-DF). Sob o argumento de que o voto era secreto ele anunciou que pediria a retirada de todos os profissionais da imprensa para evitar a existência de qualquer registro sobre como se posicionou algum parlamentar.
A votação aconteceria no sistema eletrônico da Casa, que é usado todos os dias, inclusive em outras decisões protegidas por sigilo. A posição polêmica provocou reações em plenário. Diante dos protestos, meia hora depois do anúncio Maia recuou na tarde de hoje. Ele fez apenas um pedido para os profissionais para que evitassem utilizar elementos de zoom para captar o voto de algum deputado.