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O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que haverá "quórum altíssimo" nesta segunda e terça na Casa para a votação das Medidas Provisórias do Plano Brasil Maior. Ele prevê que esta terça-feira (17) sejam aprovadas essas duas MPs e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com o Congresso entrando de recesso na quarta-feira, como previsto. Caso a LDO não seja votada, as MPs passariam a perder a validade no dia 1º de agosto.

"Nós temos informações muito precisas de que teremos quórum altíssimo, hoje e amanhã", afirmou Marco Maia atribuindo o levantamento às lideranças partidárias de partidos aliados. "A base volta hoje com força total para fazer as votações que tem de ser feitas", concluiu.

A oposição está em obstrução, cobrando a liberação de recursos de emendas parlamentares prometidos pelo governo. Para Marco Maia, as votações ocorrerão mesmo que não se evolua para um acordo. "O único risco que nós temos é de não ter acordo para votações e termos de realizar sessões mais longas para vencer a obstrução feita pela oposição, mas quórum nós teremos", afirmou.

O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), é outro que prevê votações de qualquer maneira. Ele, aliás, afirma que se não evoluir para um acordo com a oposição, o governo não teria mais obrigação de liberar recursos prometidos. "Se votarmos sem acordo, eu entendo que o acordo com eles (oposição) não existe mais", disse.

Vice-líder do governo, o deputado José Guimarães (PT-CE) acredita que o quórum aumentará por volta das 20 horas desta segunda. Até as 17 horas, menos de 150 deputados haviam registrado presença, quando são necessários 257 para iniciar as votações. Chamado por Guimarães para corroborar a informação, o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) disse duvidar de um quórum alto nesta segunda. "Vai ter que se tentar um acordo porque hoje o quórum será baixo".

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