O ex-presidente da Assembleia de Mato Grosso, José Riva (PSD), voltou a ser preso na manhã desta quarta-feira (1º), seis dias depois de ser colocado em liberdade. Considerado o maior-ficha suja do Brasil, Riva responde a mais de 100 ações de improbidade administrativa.
A prisão foi efetuada por integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual. Também foi detido um ex-diretor-financeiro da Assembleia.
Além das prisões, o Gaeco cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da Assembleia Legislativa, de onde levou documentos e mídias digitais.
Até às 10h desta quarta, o Ministério Público ainda não havia informado o motivo da nova prisão do ex-parlamentar, que já foi considerado o homem mais poderoso do estado. A reportagem apurou que a nova prisão teria relação com operações bancárias irregulares.
Riva havia sido preso no dia 21 de fevereiro pela acusação de desviar R$ 63 milhões da Assembleia por meio de frades na compra de materiais gráficos. Na semana passada, após 15 pedidos de habeas corpus negados, o STF decidiu colocá-lo em liberdade. A votação no Supremo ficou empatada em 2 a 2, o que o beneficiou.
A decisão contrariou a juíza Selma Arruda, que havia decretado sua prisão. Ela, então, determinou que o ex-parlamentar fosse monitorado com tornozeleira eletrônica e tivesse seu passaporte apreendido.
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