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MANAUS - Duzentas e trinta e nove toneladas de alimentos, que atenderão a 9.210 famílias que vivem em comunidades isoladas nas beiras de lagos e rios secos, já chegaram às sedes de oito municípios atingidos pela seca no Amazonas: Anori, Anamã, Caapiranga, Manaquiri, Iranduba, Manacapuru, Careiro da Várzea e Careiro.

Na segunda-feira, mais cestas básicas e medicamentos seguem de navio para outros oito municípios ao longo do rio Solimões e seus afluentes: Codajás, Coari, Tefé, Uarini, Jutaí, Fonte Boa, Maraã e Juruá - e, de avião, para Tabatinga, no Alto Solimões, na fronteira com a Colômbia.

De acordo com uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde, a carga de nove toneladas de hipoclorito de sódio deve chegar de avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a Manaus. O coordenador do Plano Emergencial S.O.S Interior e secretário de Governo, José Melo, afirmou que o hipoclorito será usado para tratar a água dos poços que cerca de 500 homens, entre bombeiros e soldados, estão abrindo nos locais onde já começa a faltar água potável.

O Ministério da Integração Nacional colocou à disposição R$ 1 milhão para apoiar as operações do Comando Militar da Amazônia e outros R$ 5 milhões para a compra de mais alimentos, segundo Luis Cláudio Cicci, chefe da Comunicação Social do ministério. O governo estadual já dispõe de 72 mil cestas básicas.

De acordo com José Melo, todos os 61 municípios do Amazonas estão em estado de calamidade pública. Pelo levantamento da Defesa Civil Estadual, concluído no último dia 12, 32 mil famílias estão isoladas. Para ele, entretanto, esse número "é dinâmico" e já deve ter dobrado.

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