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Ministro da Saúde, Marcelo Castro, vai votar contra o impeachment, | José Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
Ministro da Saúde, Marcelo Castro, vai votar contra o impeachment,| Foto: José Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Pelo menos 16 dos 30 deputados federais suplentes em exercício darão lugar aos titulares apenas para a votação da abertura do processo de impeachment, que deve acontecer no próximo domingo (17).

A reportagem conseguiu contato com 15 dos 16 titulares licenciados que reassumirão os mandatos para a votação. Dos 15, oito votarão a favor e cinco contra. Dois não declararam.

Entre os titulares que voltarão às suas posições estão os secretários do governo de São Paulo Floriano Pesaro (PSDB), Samuel Moreira (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM) e Arnaldo Jardim (PPS). Os votos serão favoráveis.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB), disse nesta terça-feira (12) que, além de si próprio, os ministros Marcelo Castro (Saúde) e Mauro Lopes (Aviação Civil), da mesma legenda, também reassumiriam temporariamente para votar contra o impeachment.

O suplente de Marcelo Castro, Flávio Nogueira (PDT), entretanto, negou que será substituído na votação, mas garantiu que também defenderá o mandato da presidente Dilma Rousseff.

O secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude da cidade do Rio de Janeiro, Marco Antônio Cabral (PMDB), ocupará o lugar do suplente Marquinho Mendes (PMDB). Apesar das especulações de que votará a favor, Cabral não se posicionou até as 20h desta quarta.

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Retornarão, ainda, Pedro Paulo, Sérgio Zveiter e Arolde de Oliveira, todos do PMDB. Pedro Paulo não quis declarar seu posicionamento. Zveiter e Oliveira se disseram favoráveis.

Junto a Pansera, os três ocuparão as cadeiras dos suplentes Wilson Beserra, Zé Augusto Nalin, Laura Carneiro e Celso Jacob.

Ademir Camilo (PTN), Silas Brasileiro (PMDB) e Wadson Ribeiro (PCdoB) devem ser substituídos. No lugar, votarão contra Mauro Lopes (PMDB), citado anteriormente, Odair Cunha (PT), atual secretário de Estado do governo de Minas Gerais, e Patrus Ananias (PT).

Sairão, ainda, Carlos Eduardo Cadoca (sem partido), Raul Jungmann (PPS) e Silas Freire (PR). Eles serão substituídos, respectivamente, por Danilo Cabral (PSD), André de Paula (PSD) e Fábio Abreu (PDT).

Os dois primeiros votarão a favor da abertura do processo. A reportagem não conseguiu contato com Fábio Abreu.

A deputada Rejane Dias (PT) entrará no lugar de Maia Filho (PP) e votará contra, assim como o resto do partido.

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