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Dos 1.114 vôos programados entre a 0h e as 15h desta quinta-feira (21), 411 sofreram atrasos de mais de uma hora - o que corresponde a 36,8% do total. Outros 104 foram cancelados (9,3%).

O percentual aumentou em relação ao balanço divulgado às 11h, que apontava que 30,8% dos vôos naquele período tiveram atraso superior a uma hora.

Filas e reclamações

É o terceiro dia consecutivo de problemas nos terminais brasileiros. O mais recente capítulo da crise aérea no Brasil começou na tarde de terça-feira (19), quando os controladores de vôo do centro de controle de tráfego aéreo de Brasília, o Cindacta-1, realizaram uma operação-padrão. A medida provocou atrasos em diversos aeroportos do país.

Na tarde de quarta, ocorreu um novo problema no Cindacta-1. Uma pane nas freqüências interrompeu as decolagens no aeroporto de Brasília. As partidas para o Norte e Nordeste ficaram suspensas por meia hora. Para o Sul e Sudeste, a suspensão durou uma hora e 15 minutos. A paralisação na Capital federal repercutiu em aeroportos de todo o país.

Reportagem do "Jornal Hoje" mostrou que os aeroportos de Norte a Sul do país foram tomados por longas filas. Em Fortaleza (CE), um vôo que deveria ter chegado à meia-noite de quarta-feira só aterrisou nesta quinta, às 8h. "Ninguém passa informações. Eles passam a imagem de que estão certos e o passageiro está errado", disse o mecânico Maurício Aguirre.

Algumas pessoas tiveram que passar a noite em cadeiras nos saguões dos terminais. "Eu passei a noite em claro, assistindo ao tumulto, aos cancelamentos. Não está legal, não", reclamou um passageiro. "Estou revoltada. Isso é desumano", disse a comerciante Ilka Sala.

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