Um novo caso de pedido de propina foi confirmado e mais um empresário foi indiciado no inquérito do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre irregularidades nos processos de doações de terrenos da prefeitura de Londrina para empresas, para incentivoar a industrialização da cidade. Com isso, o número de indiciados subiu de oito para nove e o de processos "contaminados", de quatro para cinco. Esses cinco casos representam 6,8% do total de 73 processos de doação de terrenos que tramitam no Instituto de Desenvolvimento Econômico de Londrina (Codel).
Na conclusão do inquérito, o delegado do Gaeco Ernandes Alves afirma que os cinco empresários indiciados pagaram de R$ 2 mil a R$ 2,6 mil para que os processos tramitassem mais rapidamente. Haveria um acordo para pagar um novo valor depois de concretizada a doação, entre R$ 5 mil e R$ 8 mil.
Os indiciados são dois servidores públicos (Eduardo Reale e José Hilário o primeiro chegou a ser detido), uma mulher que faria a intermediação (Eliana Teixeira, que também ficou presa por um período), uma funcionária de uma empresa e cinco empresários (entre eles, Dorival Pereira, também detido por um tempo). Os outros não foram presos.
O advogado Ronan Botelho, que defende Eliana, diz que "não existe nenhuma prova" contra a cliente, responsável pela juntada da documentação para empresas pedirem um terreno. O advogado de Reale, Jorge Alexandre Karatzios, disse que não teve oportunidade de defesa. "Mas na ação penal teremos direito de defesa", disse. Os advogados de Hilário e Pereira não foram localizados.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Lula abre espaço para Lira e Pacheco no governo e acelera reforma ministerial
Trump diz que “definitivamente” vai impor tarifas à União Europeia
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião