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O agente Alessandro Nunes Pereira, do Deic, teve a prisão temporária decretada nesta terça-feira, acusado de envolvido no seqüestro e morte do traficante Luís Fernando Ribeiro, o Fê, que participou do roubo de R$ 164,7 milhões do Banco Central de Fortaleza (o maior do país), em 7 de agosto. Ele é o segundo policial preso como suspeito no crime. Ambos negam envolvimento no caso.

-''Se Deus não sabia que entre os 12 apóstolos havia um traidor, como é que eu poderia saber que no meu departamento tinha um bandido? - disse o diretor do Deic, Godofredo Bittencourt, ao falar da prisão do agente, que trabalhava na 1ª Delegacia da Divisão de Investigações Gerais.

Além dos dois agentes, a polícia espera prender um comerciante da Zona Sul, um advogado e um bandido. Um PM também está sendo investigado.

-Acreditamos que pelo menos sete ou oito pessoas participaram do seqüestro - diz o diretor do Deic.

Segundo Bittencourt, a participação dos policiais era uma forma de os seqüestradores oficializarem a prisão de Fê e impedir que os guarda-costas dele reagissem. Desde que recebeu a sua parte do roubo do BC, o traficante só andava cercado depelo menos 10 ou 12 bandidos.

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