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O Policial Militar Fábio Roma Guimarães foi assassinado na noite de domingo em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O crime ocorreu por volta das 18h no bairro Jardim Nóia. De acordo com a polícia, ele estava à paisana e teria sido reconhecido como policial. Fábio, que trabalhava no 3º BPM, foi atingido por pelo menos 11 tiros. O corpo será enterrado às 17h no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. No fim de semana o patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal Thiago Esteves da Silva, de 25 anos, foi morto num assalto, após ser também identificado como policial pelos bandidos. O irmão dele, o universitário Tadeu Esteves da Silva, de 20, também morreu. Com as mortes, passa de 40 o número de policiais assassinados desde o início do ano.

Thiago e Tadeu estavam no carro do patrulheiro, na noite de sábado, quando foram rendidos por pelo menos quatro homens armados na Rua Bráulio Muniz, na Abolição. Após o crime, os assassinos fugiram, levando carteiras, documentos e dinheiro das vítimas. A polícia suspeita de três ladrões de carro da região .

Testemunhas do crime serão chamadas para prestar depoimento e para a confecção dos retratos-falados dos criminosos. Segundo o delegado Túlio da Silva Filho, da 24ª DP (Piedade), onde o caso foi registrado, os bandidos que mataram Thiago e Thadeu já haviam feito um arrastão em diversas ruas dos bairros de Piedade e da Abolição.

- Temos três registros de roubos ocorridos momentos antes do assassinato, que foi por volta das 21h. Em todos eles, as vítimas relataram que os quatro criminosos estavam num Gol vermelho. Uma delas disse que viu quando os bandidos roubaram os pertences de várias pessoas que estavam em um ponto de ônibus na Rua Belmira, na Piedade - disse o delegado.

CPI sobre mortes de policiais

A CPI criada para apurar a morte de policiais no Estado do Rio convocou sessão ordinária para a próxima quarta-feira, 4 de abril, às 10h, para ouvir representantes de entidades de classe e sindicatos de policiais civis, militares e do Corpo de Bombeiros. Serão os primeiros depoimentos prestados à comissão, que investiga a motivação por trás do assassinato em série de agentes de segurança.

- É preciso interromper este ciclo de violência. Cada vez que isso acontece, a população fica mais vulnerável e aumenta a sensação de insegurança - afirma o presidente da CPI, deputado Coronel Jairo.

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