O major uruguaio Manuel Juan Cordeiro Piacentini será extraditado para Argentina assim que receber alta médica. Até lá, Piacentini continua no Brasil sob custódia da Polícia Federal, que não sabe por quanto tempo o militar reformado continuará hospitalizado.
O militar está internado no Centro Hospitalar Santanense, na cidade de Sant'ana do Livramento (RS), desde a última terça-feira (19), quando deveria ter sido extraditado. A extradição não foi realizada porque o major alegou sofrer de um mal súbito, supostamente cardíaco, no exato momento em que os policiais federais chegaram a sua residência.
Cordeiro é acusado de participar da Operação Condor, que na década de 1970, uniu forças policiais para perseguir e capturar opositores das diversas ditaduras sul-americanas. Em 2005 o governo argentino solicitou a extradição do uruguaio, que é acusado de praticar crimes contra os direitos humanos no país.
Em agosto de 2009, o Superior Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição do uruguaio para Argentina, mas a redação final da decisão foi publicada apenas em dezembro.
O governo argentino comunicou ao Ministério da Justiça que promoveria a retirada de Piacentini na última terça-feira, mas o problema de saúde do militar reformado adiou a extradição.
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