Disposto a entrar na disputa pela presidência da República, o senador Magno Malta (PR-ES) contesta a possibilidade de o PR restringir a decisão sobre a aliança nacional à Executiva Nacional. O PR realiza neste sábado convenção em Brasília.
Nos bastidores cresce, no entanto, a movimentação de parte de integrantes da cúpula da legenda para adiar uma definição para o próximo dia 30, ocasião em que o rumo da PR nesta eleição presidencial seria determinado pela Executiva Nacional. "Espero que sejam apresentadas as chapas e decidido no voto no dia de hoje", afirmou Malta, antes de se dirigir ao encontro que ocorrerá em um hotel em Brasília. "Restringir uma decisão à Executiva torna o processo menos democrático", acrescentou.
Além da candidatura de Malta, o partido também se divide em outros três eixos. Um que defende a permanência da aliança com a presidente Dilma Rousseff, um segundo apoia a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) e outro grupo quer rumar junto com a campanha presidencial de Eduardo Campos (PSB).
Questionado se a decisão do PTB de desistir de se coligar com Dilma contaminará a convenção do PR, Magno Malta respondeu: "Todo mundo já percebeu que o quadro da presidente é que nem água de morro abaixo".
No discurso preparado para proferir na convenção, o senador deve proferir duras críticas ao governo na questões voltadas à economia e segurança pública. "A tônica desta eleição é a segurança . Além disso estamos diante de uma economia maquiada e vamos pagar o preço desses pacotes de bondade", afirmou.
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