São Paulo (Folhapress) O ex-prefeito de São Paulo, Paulo Salim Maluf, e seu filho Flávio passaram o sábado detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal na capital paulista. Ambos tiveram o pedido de prisão preventiva aceito na sexta-feira pela juíza Silvia Maria Rocha, da 2.ª Vara Criminal de São Paulo. Os advogados de Maluf e Flávio tentam conseguir um habeas-corpus, pedindo a libertação de seus clientes por entender que as prisões não tiveram fundamentos jurídicos.
Flávio, que estava em uma fazenda no município de Dourado, interior paulista, chegou algemado à sede da Superintendência da PF por volta das 8h30 de ontem, acompanhado por agentes federais. A exemplo de seu pai, que se entregou horas antes, por volta de 0h30, Flávio não concedeu entrevista.
Maluf, ex-prefeito de São Paulo, chegou à PF em um Santana preto, acompanhado por advogados e seguranças e, durante a madrugada, passou por exame de corpo de delito. Visivelmente abatido, Maluf se recusou a falar com os jornalistas.
Segundo a assessoria do ex-prefeito, na sexta-feira Maluf estava em Campos do Jordão (SP), quando foi informado do pedido de prisão preventiva. Ele deveria ser preso só na manhã de sábado, mas se antecipou e foi para a sede da PF. A prisão do ex-prefeito foi decretada porque a juíza entendeu que Maluf, em liberdade, poderia atrapalhar o andamento do processo, ocultar provas e coagir testemunhas.
Além do pedido de prisão, a juíza aceitou todas as denúncias do Ministério Público contra o ex-prefeito, seu filho, Flávio Maluf, o doleiro Vivaldo Alves e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira.
Os quatro passam a ser réus de crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A soma das penas mínimas é de 8 anos de prisão.
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