Centenas de professores participaram de uma marcha da categoria, na manhã de ontem, que percorreu o Centro de Curitiba. O ato faz parte do "Dia de luto e de luta da educação pública" do estado, celebrado pela APP-Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública) em diversas cidades paranaenses para relembrar a data em que educadores foram reprimidos pela Polícia Militar (PM) durante uma manifestação na capital, em 1988.
A manifestação de ontem, que começou na Praça Santos Andrade e terminou em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, teve como alvo principal o senador Alvaro Dias (PSDB), governador do estado à época do confronto com os professores. "[Alvaro] é inimigo de classe e não nos representa no Parlamento Federal", disse o deputado estadual Professor Lemos (PT), em discurso aos educadores.
Gleisi Hoffmann (PT), candidata ao governo, e Ricardo Gomyde (PcdoB), candidato ao Senado, também estiveram presentes no evento. "Eu estava lá em 30 de agosto de 88 com minha mãe. Desde então venho participando do ato", disse Gomyde.
Representantes da APP-Sindicato reuniram-se na sequência com técnicos da Secretaria da Educação para discutir melhorias para a categoria.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas