As vaias e os protestos dos centenas de sindicalistas que ocupam as galerias da Câmara dos Deputados na sessão de votação do salário mínimo, na tarde desta quarta-feira, provocam irritação dos deputados. Com bandeiras da Força Sindical, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), os sindicalistas vaiam os parlamentares que defendem a proposta do governo, de R$ 545,00, e aplaudem quem pede um valor maior para o salário mínimo.
Por volta das 16h, a irritação chegou aos microfones. "É preciso tomar alguma providência, isso aqui não é a casa da mãe Joana", reclamou um parlamentar.
O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), saiu em defesa dos sindicalistas. Ele pediu que a frase fosse retirada dos autos e defendeu o direito de manifestação de quem acompanha a sessão. Enquanto isso, nas galerias, os sindicalistas puxaram um coro defendendo a "democracia".
- Alckmin volta a evitar defesa do mínimo de R$ 600
- Tiririca diz que votará por mínimo de R$ 545
- "Vou tomar cuidado para não dar passo errado", diz Lula no Rio
- Temer reúne-se com PMDB e descarta racha da base sobre mínimo
- Governo vê aprovação com folga do mínimo de R$ 545
- Força Sindical faz manifestação na Câmara para pedir mínimo de R$ 560
Deixe sua opinião