A ex-senadora Marina Silva (PSB) afirmou na noite de segunda-feira (11) que as manifestações devem ressurgir no país em 2014 para "colocar as coisas no seu devido termo".
Marina fez as declarações ao descartar a possibilidade de uma polarização entre PT e PSDB nas eleições presidenciais do próximo ano. "Quem pode quebrar a polarização é a sociedade. [...] Tenho certeza de que as mobilizações de junho vão ressurgir colocando as coisas no seu devido termo", afirmou Marina, após uma palestra sobre ambiente e sustentabilidade em Londrina, no Paraná.
A ex-ministra de Lula também criticou a antecipação das ações da campanha eleitoral de 2014. "Da minha parte, a campanha ainda não está na rua. Mas, infelizmente, houve aqueles que a anteciparam."
Marina negou que esteja em ritmo de campanha. "Embora tenhamos um candidato, não fomos nós [que anteciparam a disputa]", disse, em referência a Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB.
Questionada sobre quais candidatos teriam antecipado a campanha eleitoral, Marina preferiu não citar nomes e disse apenas: "Você sabe".
A presidente Dilma Rousseff (PT) tem intensificado as viagens oficiais pelo país neste segundo semestre. Na última semana, ela passou pelos Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul.
Aécio Neves e José Serra, que disputam a candidatura a presidente pelo PSDB, têm percorrido o país em encontros políticos e com empresários. Aécio, por exemplo, passou por Manaus e Porto Alegre nos últimos dias.
A própria Marina também tem estado em diferentes cidades desde o anúncio da aliança com Campos, no começo de outubro. Depois de Londrina, por exemplo, já tem palestra agendada para a próxima semana em Ponta Grossa (PR).
Em relação à formação de uma possível chapa com Campos, Marina voltou a descartar a possibilidade de ser candidata ao Planalto em 2014. "Partimos do princípio que o candidato é ele [Campos]."Alegando pressa, Marina encerrou abruptamente a entrevista que concedeu após a palestra. Em seguida, posou para fotos com correligionários.
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