Em Brasília, protesto reuniu cerca de 60 pessoas| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

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As manifestações pedindo a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado terão algum efeito prático? Por quê?

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Manifestações pedindo a saída do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidêcia do Senado e a cassação do mandato do peemedebista ocorreram durante o fim de semana em várias cidades do país. Os protestos fazem parte da mobilização nacional contra o parlamentar intitulada de "Fora Renan" e organizada por meio de redes sociais da internet. Entre sábado e domingo, o movimento foi às ruas de pelo menos sete capitais brasileiras, além de outras cidades.

Ontem, cerca de 300 pessoas participaram de uma caminhada na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em protesto contra Renan. Em São Carlos, no interior de São Paulo, cerca de 50 manifestantes saíram com roupas e nariz de palhaço, caras pintadas em verde-amarelo e trilando apitos. No sábado, ocorreram protestos em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Goiânia e Curitiba.

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Na capital paranaense, o protesto ocorreu nas ruas do centro. Segundo os organizadores do evento, cerca de 200 pessoas estavam presentes – como a Polícia Militar (PM) e a Guarda Municipal não acompanharam a passeata, não há estimativas oficiais.

Em São Paulo, a manifestação contra Renan bloqueou parte da avenida Paulista. Segundo a Polícia Militar, a passeata reuniu cerca de 250 pessoas. Em Belo Horizonte, a PM também contabilizou a participação de cerca de duas dezenas de pessoas na manifestação contra o senador. Em Brasília, cerca de 60 pessoas foram protestar na Esplanada dos Ministérios.

Na semana passada, o movimento "Fora Renan" entregou, em ato simbólico no Congresso Nacional, um abaixo-assinado com um 1,6 milhão de assinaturas exigindo a saída do político da presidência do Senado. O senador é acusado pela Procuradoria-geral da República de ter praticado os crimes de peculato, falsidade ideológica e utilização de documentos falsos. A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não decidiu se irá acatá-la.

Colaborou Fellipe Aníbal