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Antes do início da sessão de ontem na Câmara Municipal, o líder da oposição, Algaci Túlio (PMDB), protocolou um pedido para que a Mesa recebesse uma comissão dos manifestantes e que Derosso fosse impedido de conduzir a sessão. Como Derosso não apareceu, o presidente em exercício, Sabino Picolo, recebeu do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Paraná, Roni Barbosa um documento pedindo rigor na apuração dos possíveis desvios e o afastamento de Derosso da presidência da Câmara enquanto durarem as investigações.

Presente à sessão, o deputado federal Dr. Rosinha (PT) também defendeu o afastamento de Derosso. Na semana passada, o petista protocolou um pedido de providências para que o Ministério Público Estadual (MP) investigue os contratos de publicidade firmados pela Câmara de Curitiba desde 1997, quando começou a gestão do tucano. "Ele tem de se afastar para não ser acusado de manipular nenhuma informação, influenciar testemunhas ou desviar documentos", disse.

Já o líder do prefeito na Casa, vereador João do Suco (PSDB), afirmou que a base da prefeitura não vai "blindar" Derosso das investigações. O líder do prefeito, no entanto, disse que não vê necessidade de abertura de uma CPI para investigar o caso.

Perguntado se Derosso não deveria se afastar da presidência do Legislativo, para evitar um desgaste maior após as várias denúncias de irregularidade, o vereador disse que vai esperar o término das investigações. "É uma avaliação, por enquanto, individual do presidente. Caso as denúncias se confirmem, poderemos fazer uma reunião de lideranças para avaliar o quadro", disse.

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