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É tenso o clima na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Os estudantes que estão acampados desde a semana passada para pressionar a abertura do processo de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (DEM) foram encurralados em uma pequena sala da Câmara Legislativa por pessoas que defendem o governador. Os manifestantes, que não param de chegar de ônibus à Câmara Legislativa, estão confrontando os estudantes, já quebraram o caixão usado no protesto estudantil, rasgaram as faixas e ocuparam o plenário e outras dependências do local.

Os estudantes estão sendo ameaçados e protegidos por seguranças da Câmara Distrital, que temem não conseguir conter o confronto. No início da tarde, chegou um forte esquema da Polícia Militar (PM) com cerca de 300 agentes, chefiados pelo Batalhão de Operações Especiais, para evitar o confronto. Eles estão se posicionando em volta da Casa para a qualquer momento invadir e desocupar o local. Há uma ordem judicial de reintegração de posse da Câmara Legislativa que precisa ser cumprida até esta terça-feira à tarde.

O deputado distrital Paulo Tadeu (PT) denunciou que os manifestantes pró-Arruda estão sendo recrutados por aliados do governador nas administrações regionais das cidades satélites de Brasília. Os estudantes estão pedindo ajuda à União Nacional dos Estudantes (UNE) e outras entidades estudantis.

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