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Grupo passou mais de uma semana algemado em uma pilastra no Salão Verde. | GUSTAVO LIMA/
Grupo passou mais de uma semana algemado em uma pilastra no Salão Verde.| Foto: GUSTAVO LIMA/

Depois de passar oito dias acorrentados a uma pilastra na Câmara dos Deputados em campanha pela instauração do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o grupo de manifestantes foi obrigado a deixar o local na tarde desta quinta-feira. O próprio presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), orientou a polícia legislativa a retirá-los do Salão Verde. Foi o próprio Cunha que os autorizou a ficar no local.

O deputado Izalci (PSDB-DF) ainda tentou negociar com os agentes da polícia legislativa para que os manifestantes não fossem retirados. O parlamentar argumentou que o movimento era pacífico e que não havia razão para retirá-los. Contudo, o grupo decidiu atender aos apelos dos agentes, e saíram sem necessidade do uso de força.

Mas eles não foram sem fazer barulho. Enquanto caminhavam com os braços acorrentados, os doze manifestantes cantaram o Hino Nacional. O grupo também gritou palavras de ordem contra o Partido dos Trabalhadores.

Em seguida, se juntaram aos representantes do Movimento Brasil Livre, que estão acampados no gramado em frente à Casa desde a semana passada. O painel instalado no Salão Verde em que foram escritas mensagens de repúdio ao governo, e sob o qual estavam os participantes do protesto, também já foi removido.

A intenção deles era permanecer algemados até que Cunha aceitasse abrir o processo contra Dilma. Mesmo sem conseguir esse objetivo o grupo saiu, mas prometeu retomar o protesto no dia do feriado da Proclamação da República.

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