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Curitiba – A chegada do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil foi alvo de uma manifestação ontem pela manhã na Boca Maldita, no centro de Curitiba. Vários movimentos se uniram para, segundo o presidente do PC do B de Curitiba, Joel Benin, "fazer um ato de repúdio ao que Bush representa". Além do Partido Comunista do Brasil, o Movimento Negro, o Movimento do Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e a União Paranense dos Estudantes (UPE), liderados pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), fizeram parte do protesto.

O momento de maior empolgação entre os manifestantes foi durante a queima da bandeira dos EUA, com uma suástica pichada. Na ocasião, cerca de 50 pessoas gritavam "Fora Bush". O professor Wagner R. de Oliveira, que passava pelo local, disse que "esse tipo de atitude não influencia em nada". Para o presidente da UPE, Arilton Freres, o ato parte de uma agenda nacional e "mostra a rejeição do povo brasileiro ao presidente que representa a violência no mundo".

Vestindo camisetas do MST ou com a estampa do rosto de Che Guevara, os manifestantes estenderam faixas como "Bush – inimigo n.º 1 da humanidade", e retratos de George W. Bush com o bigode de Hitler.

Os integrantes dos movimentos defendem a política externa do governo de Hugo Chavez, da Venezuela, e de Fidel Castro, de Cuba. Para Gustavo Erwin, secretário da CMS, o "embargo a Cuba é culpa da política imperialista americana". Para Freres, "a mídia burguesa quer passar a idéia de que em Cuba não se tem liberdade". Ele associa a história do Brasil à política de Cuba. "No Brasil, a gente lutou pelos nossos direitos na época da ditadura. Em Cuba, se o povo não está bem, ele vai lutar contra o poder". Segundo Erwin, diferentemente do Brasil, "Cuba é dona de seu destino há 40 anos".

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