As galerias do plenário da Assembéia Legislativa ficaram lotadas durante a audiência pública. A platéia era formada, na maior parte, por partidários da intervenção por 90 dias na gestão do porto. A ação é proposta por um projeto de decreto legislativo do deputado federal, Ricardo Barros (PP), que foi aprovado na Câmara dos Deputados e hoje tramita no Senado. Cerca de mil agricultores foram levados para a Assembléia pela Federação da Agricultura do Paraná (Faep), entidade que se colocou contra a atual direção da Appa. No final da tarde, em frente ao Palácio Iguaçu, foi realizado um ato público. Entre outras medidas, os agricultores querem a liberação do embarque da soja transgênica no Porto.
Os manifestantes acompanharam os discursos com aplausos, vaias e palavras de ordem. A sessão chegou a ser interrompida depois que um jovem foi agredido com um soco no rosto. Como todos defendiam a proposta de Ricardo Barros, a presença de um grupo com um boneco de papel ridicularizando o deputado acabou provocando a confusão.
Ricardo Barros declarou que existe uma pressão da base produtiva do estado para que haja fretes mais baratos em Paranaguá. "Pelo menos 43 entidades assinaram o pedido de intervenção", disse. (KC)
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”