Cerca de 40 manifestantes se reúnem em frente à sede da Justiça Federal no bairro Ahú, em Curitiba, em protesto pela decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) de anular o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
No local, os manifestantes promovem um buzinaço, carregando bandeiras do Brasil e faixas de apoio ao juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância. Há carros de som e um inflável que mostra Moro vestido de super-herói no local.
Uma viatura da Polícia Militar (PM-PR) está no local para organizar o trânsito. Não houve a necessidade de fechar nenhuma das vias próximas ao local.
O protesto é organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e foi convocado pelas redes sociais. Em um vídeo, o representante no MBL em Curitiba, Éder Borges, afirma que os militantes voltarão às ruas até que o impeachment da presidente seja garantido.
O movimento também levou representantes em frente ao prédio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, pedindo para que a corte não interfira no processo de impeachment.
No Rio de Janeiro
Cerca de cem pessoas se reúnem na Cinelândia, no centro do Rio, no início da noite desta segunda-feira (9), para um ato de apoio à decisão do deputado Waldir Maranhão (PP-MA) de suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Promovido pela Frente Brasil Popular, que reúne entidades contrárias ao impeachment, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ato reúne representantes de sindicatos, que discursam usando um carro de som. “Essa luta não vai se resolver no parlamento, mas sim aqui, nas ruas, de onde não deveríamos ter saído nunca”, disse Orlando Guilhon, um dos líderes da Frente Brasil Popular no Rio.
Em São Paulo
Grupos ideologicamente opostos se mobilizaram nesta segunda-feira, 9, para ocupar parte da Avenida Paulista, em São Paulo. As manifestações ocorrem no mesmo dia em que saiu a decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), de anular sessões do impeachment na Casa.
Por volta das 18 horas, o sentido Consolação da avenida estava fechado. Não havia registro de confrontos, e os grupos se comprometeram a manter uma distância democrática para evitar qualquer contato físico que termine em confusão.
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