O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta segunda-feira a pressão que vem sendo feita por aumento de salário no Judiciário. Segundo ele, isso produz um efeito em cascata e pode fazer com que todos os demais segmentos do governo exijam os mesmos direitos e benefícios que estão sendo propostos. Mantega destacou que o programa de estímulo ao crescimento, que está em estudo na equipe econômica, trata do reajuste para os funcionários públicos, mas não quis detalhar exatamente o que está sendo feito.
- Nos preocupa quando se faz propostas como essa que nós vimos no Judiciário, de elevar os proventos. Tudo isso traz um efeito em cascata e todos os demais segmentos do governo vão querer os mesmos direitos, os mesmos benefícios que estão propostos. (No plano de crescimento) nós propomos aumento real do funcionalismo, mas ele tem que ser regrado, balizado, não pode ser indiscriminado e indeterminado - afirmou.
Há dois reajustes para o Judiciário em pauta. Um deles é um projeto de lei de iniciativa do Supremo Tribunal Federal (STF), enviado pela ministra-presidente Ellen Gracie ao Congresso, que sobe o salário de ministro do tribunal de R$ 24.500 para R$ 25.750. Os ministros do STF recebem o teto do funcionalismo público. O outro prevê incorporação de gratificações aos salários dos membros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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