Mantega: 'O desenvolvimento que defendo é responsável'

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O novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitou o discurso de posse para reafirmar que não vai tomar atitudes irresponsáveis na condução da economia, mesmo seguindo a chamada linha desenvolvimentista.

- Continuo fiel a mim mesmo e às minhas idéias. O desenvolvimento que defendo é responsável, avesso às aventuras e ao entusiasmo infantil. Se aceito honrado e orgulhoso o desafio de conduzir a economia brasileira é porque estou consciente de que não me faltarão o apoio do presidente Lula e o de todos os membros do governo, dos trabalhadores e dos empresários para o país crescer ao limites de seu potencial. Esse é o meu compromisso - afirmou o novo ministro.

Mantega também lembrou sua atuação no governo Lula desde seu início, primeiro como ministro da Fazenda e depois como presidente do BNDES. E destacou as conquistas do governo, sobretudo na área econômica, e ressaltou o fato de que nunca antes o Brasil conseguiu reunir crescimento, geração de emprego, controle da inflação e redução da vulnerabilidade externa. Ele lembrou que o Brasil já teve períodos de crescimento maior, mas às custas de descontrole inflacionário ou aumento da vulnerabilidade.

Guido Mantega também fez elogios ao ex-ministro Antonio Palocci e sua equipe, a quem atribuiu os mérito do parte das conquistas do governo.

- Em 2004, o Brasil entrou num ciclo de desenvolvimento sustentável, com as características de crescimento econômico, distribuição de renda, geração de empregos e redução da pobreza. Em grande parte tudo isso se deveu à tenacidade e à competência do ministro Antonio Palocci, a quem rendo as minhas homenagens e o respeito de companheiro de longa data, homenagem que estendo a toda equipe do Ministério da Fazenda.

Mantega também disse que está recebe das mãos de Palocci um ministério, uma economia e um país melhor.

- Recebo das mãos de Antonio Palocci Filho um ministério, uma economia e um país muito melhores do que encontrou meu antecessor - disse, citando avanços na criação de empregos, na inflação, no crescimento do país, entre outros.